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Alimentação
na Terceira Idade
A princípio a alimentação na 3a.
idade deve se adequar as condições orgânicas ou
funcionais de cada indivíduo.
Na verdade, ela precisa ser muito rica em elementos
vitais (vitaminas, minerais, enzimas, fibras) e muito
pobre em produtos refinados !!
Mais do que isso - o idoso já tem
afinidade suficiente com o seu organismo para perceber
sua necessidade individual. É comum, por ex., a pessoa
aos 50 anos perder a vontade de comer carne vermelha,
ovos, leite e feijões - alimentos de difícil e demorada
digestão.
No consultório, o paciente idoso reclama de gases e má
digestão - conseqüência de alimentos pouco ou mal
digeridos. Isso se deve normalmente à diminuição da
produção de enzimas digestivas e a grandes misturas
alimentares feitas numa única refeição !
Outra dificuldade é a adequada absorção de nutrientes
pelo intestino que se encontra com a flora bacteriana
destruída devido aos alimentos refinados (farinhas
brancas, pães, bolachas), ao açúcar (fermentações),
excesso de medicamentos, de café, acúmulo de
agrotóxicos e de metais pesados. Isso tudo leva ao
cansaço orgânico e a uma desnutrição não aparente,
mas que debilita e propicia a formação de doenças
crônico-degenerativas como prisão de ventre, obesidade,
doenças reumáticas, cardíacas, artrite, artrose,
Alzheimer, Parkinson, etc
Por isso, recomenda-se :
- Junto às refeições :
não tomar sucos junto às refeições nem café
com leite. Somente água ou chá de ervas (frio
ou quente).
- Nas refeições
: não misturar mais de 3 alimentos na mesma
refeição. É preferível aumentar a quantidade
do que fazer mais misturas.
- Evitar sobremesas
(doces e mesmo frutas). Tome um chá de ervas
após as refeições.
- Tomar muita água
durante o dia para hidratar e melhorar o
funcionamento do intestino.
- Comer muitos alimentos crus
na forma de verduras e frutas não
ácidas.
- Saborear 1 copinho de iogurte
natural ou coalhada ao dia.
- Substituir o açúcar
branco por mel (em menor quantidade).
- Substituir os pães
brancos por integrais, sírio, torradas
(ou outros que não contenham fermentos).
A Hipótese de uma suplementação
preventiva deve ser discutida com o profissional que
acompanha o idoso. Exemplos de suplementos :
- cálcio, magnésio, Vitamina D
- para osteoporose
- vitamina E, vitamina C ,
betacaroteno e selênio - para o mal de Parkinson
e Alzheimer
- vitamina C, vitamina B6,
vitamina B12, ácido fólico - para o
fortalecimento do sistema imune
- lactobaccilus - para recuperar
a flora intestinal e consequentemente melhorar a
absorção de nutrientes
- vitamina C e bioflavonóides -
fortalecimento do sistema circulatório
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