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Obesidade : Um panorama
Considerações
gerais
É notória
a ênfase dada ao estudo da obesidade nos dias atuais. Superespecialistas
vêm dedicando anos de estudo na esperança de entender cada
vez mais a fisiopatologia dessa alteração metabólica.
Por que tamanho interesse em um distúrbio provavelmente existente
desde as épocas mais remotas da civilização humana?
Em 1958 o economista
John Kenneth Gailbraith assinalou em seu livro The Affluent Society que
"Nos Estados Unidos da América ( EUA ) morrem mais pessoas por excesso
que por falta de comida". É inadmissível a extrapolação
desta observação para a realidade vigente nos países
subdesenvolvidos.
No entanto, há
quase quatro décadas, este cientista já sabia dos malefícios
que o excesso de peso pode trazer ao ser humano e tentava transmitir tal
pensamento em sua obra.
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Definições
Qualquer definição
de obesidade pode ser considerada arbitrária. Não é
fácil a obtenção de uma classificação
que separe com precisão indivíduos obesos e não obesos.
A heterogeneidade da raça humana estimulou a criação,
pelos estudiosos do assunto, de diversas definições, cálculos,
tabelas, enfocando aspectos quali e quantitativos. Não há,
porém, como separar o termo obesidade de excesso de gordura corporal.
Admite-se que para a
raça humana, a percentagem de gordura corporal situa-se entre 15
e 18% para o sexo masculino e entre 20 e 25% para o sexo feminino. Podem
ser considerados obesos os homens com percentual superior a 25% e as mulheres
com mais de 30% . A mensuração do percentual de gordura requer
técnicas onerosas e nem sempre precisas. Diversos cálculos
procuram estabelecer os limites de normalidade do peso para uma determinada
altura.
O Índice de Massa
Corpórea (IMC) é o mais utilizado na prática.
Tem boa correlação com a percentagem de gordura corporal.
No entanto, perde a confiabilidade em atletas com grande massa muscular.
Clique aqui para calcular
seu IMC
A tabela abaixo mostra as definições
de sobrepeso e obesidade considerados os estudos da World Health Organization
(WHO), do National Center for Health Statistcs ( NCHS ) e das companhias
de seguro americanas.
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NCHS
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C. Seguro
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WHO
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Sobrepeso
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Peso > %85
IMC(masc) >27,8
IMC(fem) >27,3
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>20% do PTI |
IMC entre 25 e 30 |
Obesidade
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Peso > %95
IMC(masc) > 31,1
IMC(fem) > 32,3
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> 40% do PTI |
IMC superior a 30 |
Obesidade mórbida: IMC
superior a 40; 45kg além do PTI ou mais de 100% de excesso ponderal.
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Classificação
Quanto ao número e dimensões
das células adiposas:
O número de células
adiposas cresce mais rapidamente durante o período que vai do fim
da infância ao início da idade adulta.
Na obesidade hipercelular
ocorre aumento do número total de células adiposas, que pode
se tornar até cinco vezes superior ao número encontrado em
indivíduo adulto normal ( de 40 a 60 x 109 células). Esta
forma de obesidade se desenvolve na infância ou adolescência,
porém pode também ser observada naqueles com mais de 75%
de excesso de peso corporal.
A obesidade hipertrófica
caracteriza-se por um aumento de tamanho da célula adiposa por acúmulo
de lipídeos. Inicia-se na idade adulta e na gestação
e correlaciona-se melhor com a distribuição andróide
de gordura.
Quanto à distribuição
do tecido adiposo:
Conceito de "relação
cintura-quadril ( waist-hip ratio - W/H)".
- Relação entre a menor
circunferência entre o gradil costal e a cicatriz umbilical e a maior
circunferência da extensão posterior da região
glútea. Quanto maior o W/H maior a correlação com
isquemia coronariana, diabetes mellitus, hipertensão arterial e
dislipidemias.
W/H maior que
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0,9 para homens
0,8 para mulheres
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obesidade
andróide
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W/H menor que
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0,9 para homens
0,8 para mulheres
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obesidade
ginóide
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Bases
Fisiopatológicas
É sabido que
algumas pessoas engordam com mais facilidade que outras. Para que se entenda
esta tendência, é necessário ter em mente que na origem
da obesidade estão envolvidos fatores metabólicos, genéticos,
culturais e comportamentais.
Alguns conceitos
importantes
Calorias - Kilocaloria é
a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1
litro d'água de 14,5 para 15,5 graus centígrados. É
portanto uma medida de energia.
"Basal Metabolic Rate" (BMR) -
É a energia empregada a cada minuto para realização
de reações vitais ao organismo, como o transporte de moléculas,
manutenção do tônus muscular e de gradientes de concentração,
síntese de moléculas biológicas e ainda os trabalhos
respiratório e circulatório. Corresponde a aproximadamente
60% do gasto energético do ser humano a cada 24 horas.
"Termic effect of foods" (TEF) -
É a quantidade de energia empregada na absorção e
metabolismo dos alimentos. Envolve uma parcela obrigatória e outra
facultativa e corresponde a aproximadamente 10% do gasto energético
diário.
"Termic Effect of Exercise" (TEE)
- É o custo energético da atividade física
acima do basal. Sujeito às maiores variações; afirma-se
que corresponda de 15 a 20% do gasto energético diário das
sociedades ocidentais.
"Termogênese"- É
o gasto de energia acima do BMR em decorrência da alimentação,
exposição ao calor e a agentes termogênicos ( ex. nicotina,
cafeína) e a alterações psicológicas.
A obesidade resultaria de um desbalanço
entre a ingesta e o gasto energético. Alguns estudos procuram associar
o surgimento da obesidade com menor gasto energético diário.
Sendo assim, quanto mais eficiente metabolicamente mais energia sobraria
para poder ser acumulada sob forma de gordura. Entretanto, diversos estudos
demonstraram que o obeso gasta mais energia que o magro a cada 24hs. Os
obesos têm maior percentagem de gordura corporal, mas seu peso absoluto
de "massa magra", metabolicamente mais ativa, é também maior.
Quando perdem peso tendem a diminuir seus gastos energéticos, daí
a dificuldade em se manter por longo prazo os resultados terapêuticos
em grande número de casos. Postula-se que cada indivíduo
tenha seu próprio "Set Point", no qual seu peso e suas funções
metabólicas estariam equilibrados.
Genética
Diversos estudos com resultados variados
demonstraram haver associação entre obesidade e heretitariedade.
Bouchard em 1988 publicou no International Journal of Obesity um estudo
que envolveu 1698 pessoas de 409 famílias diferentes e demonstrou
haver participação genética em até 25% dos
casos. Quando analisada a distribuição andróide de
gordura, esta participação chegou à 30%. O trabalho
de Stunkard, publicado em 1986 no "The New England Journal of Medicine"
partiu de uma análise de 540 adultos adotados e mostrou maior correlação
entre o BMI do filho e de seus pais verdadeiros.
Sistema Nervoso
Central (SNC)
A tendência atual é considerar
o hipotálamo como órgão regulador do desejo de comer.
No hipotálamo ventro-medial estaria situado o centro da saciedade.
Sua destruição causa hiperfagia e obesidade, com hiperinsulinemia,
alterações da termogênese e do sistema nervoso autônomo.
O hipotálamo lateral compreenderia o centro da fome. Sua destruição
leva a um estado de diminuição da ingesta alimentar e ao
emagrecimento. A participação de neurotransmissores, já
identificados, atuando nos diversos tipos de receptores é fundamental
para o início e o término de uma alimentação.
Dieta - Afinal,
o obeso come mais ?
O obeso durante muitos anos foi considerado
pela sociedade e até mesmo pela classe médica o grande culpado
pelo seu excesso de peso. Preguiçoso, indolente e guloso, foram
atributos muito utilizados de forma pejorativa. Se analisarmos os diversos
estudos que procuraram demonstrar haver relação entre maior
ingesta calórica, encontraremos resultados conflitantes até
mesmo dentro de certos grupos de autores. É óbvio, porém,
que o indivíduo que já tem uma tendência natural para
o excesso de peso será mais sensível às transgressões
alimentares.
Outros fatores
não menos importantes
Vários outros fatores estão
envolvidos na gênese da obesidade. Aspectos culturais e comportamentais
podem facilitar ou dificultar a manifestação de uma tendência.
Observa-se ganho ponderal após o casamento e com o envelhecer (
em especial nas mulheres ). A cessação do vício de
fumar e a gestação guardam relação com o aumento
do peso, assim como a adoção de um estilo de vida sedentário.
A preferência por alimentos ricos em carbohidratos e com alto teor
de gordura também é característica dos obesos. A utilização
de certas medicações como glicocorticóides, antidepressivos
tricíclicos, anticoncepcionais orais além do lítio,
pode também causar aumento de peso.
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Aspectos
Clínicos
A percepção
de que o excesso ponderal pode ser danoso para o ser humano é antiga.
Hipócrates há mais de dois mil anos já notara maior
tendência à morte súbita em obesos. Também descreveu
alterações do ciclo menstrual e infertilidade em mulheres.
Além do grande trauma social que causa, a obesidade deve ser considerada
uma entidade patológica importante.
Aparelho Cardiovascular
O excesso de peso relaciona-se direta
e exponencialmente com a mortalidade por causas cardiovasculares. De fato,
guarda relação com a hipertensão arterial, com o aumento
dos níveis séricos de triglicerídeos e com a diminuição
do HDL-colesterol. A atividade fibrinolítica encontra-se diminuída.
Os níveis de Antitrombina III, importante anticoagulante endógeno,
reduzidos em obesos mórbidos, elevam-se com a perda de peso. É
bastante significativa a relação entre a distribuição
andróide de gordura corporal e o desenvolvimento de isquemia coronariana.
Metabolismo Glicídico
A obesidade é um importante fator
de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus não insulinodependente
(DMII). A síndrome de resistência insulínica, comum
nos obesos, corresponde a uma resposta metabólica aquém da
esperada em relação ao hormônio. Obesos insulinorresistentes
mantém sua glicemia plasmática às custas de níveis
elevados de insulina. A permanência desta condição
clínica a longo prazo é capaz de induzir a falência
da secreção de insulina pela célula ß do pâncreas,
com o desenvolvimento de intolerância à glicose e posteriormente
DMII.
Aparelho Respiratório
O aumento da deposição de
gordura nas paredes abdominal e torácica pode causar alterações
no padrão respiratório, com diminuição do volume
e da complacência pulmonares. Encontra-se elevado o trabalho da musculatura
diafragmática. Em grandes obesos ocorre distúrbio da relação
ventilação/perfusão, caracterizado por hipoxemia com
níveis normais de PCO2. Este distúrbio é mais significativo
quando em posição supina - posição em que o
efeito compressivo exercido pela gordura abdominal sobre os pulmões
é maior. Esta síndrome de hipoventilação é
chamada Picwick em homenagem ao personagem Joe do livro de Charles Dickens.
Em casos extremos, a obesidade pode provocar apnéia durante o sono,
por fatores mecânicos e também por alteração
do centro de controle do sistema nervoso central.
Câncer
Estudo realizado pela American Cancer
Society seguiu 750 mil indivíduos por 12 anos e observou que o risco
para mortalidade por câncer foi de 1,33 vêzes maior em homens
obesos ( câncer colorretal e de próstata ) e 1,55 vêzes
maior em mulheres ( câncer de endométrio, vesícula,
colo de útero e mama).
Sistema Musculoesquelético
Observa-se associação de
obesidade com gota e com osteoartrose de joelhos.
Sistema Reprodutor
Feminino
Mulheres obesas desenvolvem sangramento
disfuncional uterino e amenorréia com maior frequência. Esta
última em decorrência de alterações no eixo
hipotálamo-hipofisário.
Observa-se também aumento de produção de androgênios
pelos ovários. A síndrome dos ovários policísticos
é provavelmente a condição endócrina mais prevalente
em mulheres em fase reprodutiva. Pode ocorrer em até 6% desta população
e foi descrita por Stein e Leventhal como hirsutismo, irregularidade menstrual,
infertilidade, aumento dos ovários e obesidade coincidentes.
Outros distúrbios
Convém ressaltar a rejeição
social sofrida pelo obeso nos dias atuais, muitas vezes facilitadora da
instalação de estado de depressão. Observa-se também
nos obesos maior predisposição ao desenvolvimento de litíase
biliar.
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Tratamento
Dieta
Nenhuma proposta terapêutica pode
ser considerada se não incluir um plano de orientação
nutricional individualizado. É necessária diminuição
na ingesta calórica, porém sabe-se que dietas com níveis
muito reduzidos de carbohidratos e calorias nas 24 horas ( menos que 100g
e menos que 800kcal respectivamente ) levam à diminuição
dos níveis séricos de insulina, proteólise e cetose,
com aumento da diurese e desidratação; só são
suportadas por indivíduos extremamente obesos. O papel das fibras
pode ser considerado importante. Estes compostos são resistentes
à digestão e parecem diminuir a absorção de
nutrientes. A dieta oferecida deve ser hipocalórica e factível.
Alguns estudos demonstram haver maior perda ponderal quando a quantidade
calórica ingerida nas 24h é distribuída por número
maior de refeições.
Exercício
Melhoram o perfil lipídico, têm
efeito benéfico na hipertensão arterial e diminuem a resistência
insulínica. Auxiliam na perda ponderal por promoverem maior gasto
energético. Devem ser aplicáveis, respeitando-se os limites
de cada um (idade, doenças associadas e grau de obesidade). É
importante o aquecimento muscular prévio. Sugere-se natação
para os excessivamente obesos.
Drogas
O ser humano sonha com o dia em que surgirá
uma droga que o emagreça sem privá-lo de seus hábitos
alimentares inadequados e de seu sedentarismo. Esta droga milagrosa seria
inócua e aceitável para tratamento a longo prazo. Promoveria
redução de peso dose dependente e seria isenta de efeitos
colaterais e de potencial de abuso. Infelizmente, até hoje, não
se dispõe de tal medicação.
Anorexígenos
Atuam através de mecanismo central,
acarretando diminuição da fome ou aumento da saciedade. Devem
atravessar a barreira hematoencefálica. O protótipo deste
grupo é a anfetamina. Promovem síntese e liberação
de noradrenalina, com estimulação do SNC, agitação
psicomotora, xerostomia, constipação, cefaléia, taquicardia
e diminuição da libido. A Dietilpropiona ( Anfepramona )
é o derivado anfetamínico mais utilizado no Brasil; além
de ser potente, apresenta maior número de efeitos colaterais. O
Fenproporex é um pouco mais tolerado. O Mazindol é um derivado
da imidazolina. Assemelha-se aos antidepressivos tricíclicos por
bloquear a recaptação neuronal da noradrenalina e da dopamina.
Promove agitação intensa e nervosismo.
Serotoninérgicos
A serotonina é uma substância
formada a partir da hidroxilação e descarboxilação
do aminoácido triptofano que se distribui amplamente nos reinos
vegetal e animal. Existem no hipotálamo ventromedial receptores
para serotonina relacionados com a indução da diminuição
da ingesta alimentar.
Dexfenfluoramina: Agente serotoninérgico.
Diminui a recaptação pré-sináptica de serotonina
e aumenta sua liberação (menor efeito). Seu efeito é
maior em relação ao consumo de carbohidratos. Utilizam-se
15mg, via oral, 2x/dia. Entre seus efeitos colaterais podemos citar: sonolência,
xerostomia, diarréia e náuseas. A longo prazo pode ocorrer
significante dano neuronal com diminuição dos níveis
circulantes de serotonina e depressão. Contra-indicada na gestação,
estados depressivos, alcoolismo, glaucoma e em crianças. Deve ser
evitada nas insuficiências hepática e renal.
Fluoxetine: Antidepressivo
com propriedades anoréticas. Inibe a recaptação de
serotonina nas terminações sinápticas. Pode ser utilizada
em dosagens que vão de 40 a 80mg/dia divididas em duas tomadas.
Pode causar ansiedade, nervosismo, distúrbios do sono, astenia,
sudorese, tremores, náuseas, erupções cutâneas
e prurido. Aumenta a meia-vida sérica do diazepam. Sua utilização
é indicada em obesos com síndrome depressiva associada.
Drogas termogênicas
Atuam aumentando o gasto energético
diário. Deste grupo fazem parte a efedrina, a aminofilina, o AAS
e a nicotina
Drogas que atuam
no trato gastrintestinal
Balas de benzocaína; Olestra (gordura
não digerível); Tetrahydrolipostatin (inibidor enzimático
da digestão que leva a um estado de malabsorção) são
citadas como coadjuvantes no tratamento da obesidade.
Cirurgia
Várias técnicas cirúrgicas
vem sendo empregadas no decorrer dos anos como tratamento da obesidade
mórbida. Atualmente as mais utilizadas são as que associam
o efeito de restrição do volume gástrico a um estado
de malabsorção
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Perspectivas
Agonistas Beta-adrenérgicos
Algumas substâncias ß adrenérgicas
promovem lipólise sem promover alterações na contratilidade/frequência
cardíacas ( efeitos ß1 mediados ) e também
sem causar relaxamento traqueal ou uterino ( efeitos ß2
mediados ). O propranolol é menos eficaz em bloquear a lipólise
do que os efeitos ß1 e ß2 mediados. Estas
observações levaram à descoberta de receptores ß
distintos que promoveriam a lipólise quando ativados. Nos animais
estariam localizados em um órgão denominado Tecido Adiposo
Marrom. Não há evidências concretas da presença
desse órgão no ser humano. Nos homens, os chamados receptores
ß3 estariam localizados na musculatura esquelética.
Algumas drogas deste grupo estão sob experiência clínica
nos EUA.
Leptima
Artigo publicado na revista Nature de
Dezembro de 1995 mostrou, através da codificação do
gene da obesidade em ratos e humanos, que um produto protéico produzido
por esse gene sinalizaria a necessidade de diminuição da
ingesta alimentar e do aumento do gasto energético nas 24 horas.
Este produto, quando administrado em ratos geneticamente obesos, levou-os
a impressionante perda ponderal. Chamado Leptima ( do grego leptós
= magro ), acena como uma promessa futura. Trata-se de proteína
e portanto utilizada via parenteral Os direitos de exclusividade de exploração
dos produtos derivados dessa descoberta foram comprados por uma empresa
americana por cerca de 20 milhões de dólares.
Sabemos que em muitas formas de tratamento
são oferecidas: Dietas radicais, fórmulas milagrosas que
prometem emagrecer sem sacrifício, bebidas emagrecedoras e aparelhos
de ginástica enchem de esperança aqueles que desejam perder
peso e estão sempre à espera de uma solução,
de preferência sem abrir mão de seus hábitos alimentares,
sabidamente inadequados. É preciso saber, que infelizmente não
existe ainda uma cura para a obesidade. É necessário, portanto,
controle permanente e duradouro dos fatores de risco passíveis de
modificação. Isto significa dizer que o indivíduo
que tem facilidade para engordar precisa aceitar este problema e adotar
hábitos que dificultem a manifestação dessa tendência.
O ideal é promover conscientização desde a infância
ou adolescência, já que em muitos casos o tratamento, e principalmente
a manutenção dos resultados obtidos, é bastante difícil.
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Prof. João Régis
Ivar Carneiro
Profa. Marília
de Brito Gomes
Seção de
Diabetes e Metabologia - FCM - UERJ
Original disponível em : http://www.lampada.uerj.br/ead-ind/obesidad/obesidad.html
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